quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Para todo início há sempre um caos

"É preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma entrela cintilante" (Nietszche)


Como se começa um blog? Por que motivo criá-lo? Sugestões já me haviam sido feitas, mas resisti. Resisti argumentando que não queria e não teria tempo – ainda não sei se terei – para me dedicar a um espaço que entre outras coisas, necessitará de constante atualização sob pena de não ter leitores/seguidores que hoje, na era da distração, estão cada vez mais ávidos por novidades a cada nova conexão. 

Mas fui vencido... vencido pela necessidade da expansão realizada aqui através da expressão do ser, da história e da vida. 

Um blog, acredito, é uma ferramenta que nasce sob o signo do sujeito em sua individualidade, ou seja, é uma forma de comunicação que nasce da subjetividade e por isso de uma certa visão de/do mundo, de uma certa perspectiva, o que significa que mesmo nos momentos em que esteja versando sobre acontecimentos exteriores ao eu, isto é, ao outro em todas as suas acepções (comunitárias, sociais, políticas, enfim...) ficará sempre e acima de tudo o compromisso do blogueiro consigo mesmo, com o seu desejo e necessidade de expressão, de por ordem ao seu caos interior, cabendo ao leitor, ao "bloggeur", segui-lo ou não. Espero que muitos venham não atrás de mim, mas junto comigo...